21 dezembro 2009
Feliz Natal
pessoais, espirituais, financeiras, profissionais.....
Quero dizer que passar esse ano perto de vcs foi muito bom pra mim. Aprendi muito com cada um.
Espero viajar mais muitas vezes com vcs pq foi MARA !!!!
É muito bom fazer parte desse ministério e espero que ano que vem o grupo cresça em técnica, em compromisso, em dedicação e principalmente espiritualmente, pra gente poder cumprir o que Deus tem para o Oxigênio e sermos instrumento para isso.
Beijos no coração e até 2010.
Fer
13 novembro 2009
Tempo de compartilhar
11 novembro 2009
Reunião de Oração
03 novembro 2009
Viagem a S. Gabriel da Palha
Deus abriu caminho onde tinha queda de barreira e estradas alagadas,
Aproveitamos para traçar planos para 2010/2011 , aguardem muitas novidades.
A viagem foi animada pela comemoração do aniversário surpresa para o Lucas e Vera.
Chegamos na hora de:
PREPARAR O PALCO E FIGURINOS,
ORARMOS
E APRESENTARMOS . FOI BENÇÃO !!
No dia seguinte nos reunimos com representantes de 3 grupos de arte da cidade , envolvendo 8 igrejas , sendo 7 luteranas e 1 presbiteriana. Foi um momento de compartilhar de nossos trabalhos com os deles. Fizemos amizades que permanecerão.
Foi tudo muito gostoso e entendemos que Deus nos deu essa viagem porque entendia que o grupo precisava passar 54 horas em comunhão.
Durante todo o trajeto houve oportunidade dos oxigenandos trocar experiencias onde pudemos nos conhecer melhor e ficarmos mais próximos. Outras viagens virão.
31 outubro 2009
30 outubro 2009
29 outubro 2009
Reunião de hoje
É sempre um momento muito especial onde podemos colocar no altar do Pai nossas preocupações como pessoa, como grupo e como igreja.
Se voce puder se esforçar um pouquinho e estar presente na proxima semana, poderá desfrutar de um momento muito gostoso. Se não puder, saiba que estaremos orando por você.
No dia de hoje quero lebrar para estarmos juntos orando pela viagem de amanhã e pelo trabalho que realizaremos. Que Deus seja o centro da nossa atenção e que possamos dedicar nosso tempo e nosso trabalho para honra de Seu Santo Nome.
Para os que viajarão, até amanhã ao meio dia.
Paa os que ficarão um convite, venham com a gente em oração.
Um beijo muito grande e que Deus nos bençoe.
Jandaia
12 outubro 2009
09 outubro 2009
ENSAIO GERAL - URGENTE
A sua presença é muito importante.
05 outubro 2009
MISSIONAR - PIB
24 setembro 2009
22 setembro 2009
10 setembro 2009
Testemunhando na igreja de Mandaguari
07 setembro 2009
FALANDO SÉRIO: DO CORAÇÃO PARA O CORAÇÃO
Por esta razão, demorei em responder este email, porque há muito Deus vem me incomodando para falar e eu quero calar. O que o Senhor tem me falado, eu queria guardar somente para mim. Por que falar para quem não quer ouvir? Por que devo me expor ao ridículo novamente e receber mais uma vez um cale a boca? Mas cada dia que passa eu fico aterrorizada, angustiada, terrivelmente triste e com medo do Senhor cobrar de mim algo que me recuso a fazer, por simples comodismo. Se tenho um Senhor que me fala, que é dono da minha vida, que me dá a certeza da salvação e que já pagou um alto preço pra que eu tenha a vida eterna, então o que me custa falar? Se alguém não entender ou se sentir ofendido, peço desculpas, perdão. Mas, na maioria das vezes, as palavras que estão nos incomodando tem um fundo de verdade, que nós não queremos entender ou aceitar.
Deus tem me mostrado, em várias denominações, pessoas que apenas vão à igreja assistir aos cultos, ver seus amigos e tem a convicção de que estão salvas. Essas pessoas acham que estão fazendo a sua parte em ir ao culto, dar o dízimo e tomar a santa ceia. Mas é uma igreja fria, inerte em várias situações, e vai para casa e tudo fica como antes, sem açúcar e sem sal, sua vida não tem tempero. Alguns vivem assim porque não se colocaram verdadeiramente na presença de Deus e não receberam Jesus no seu coração como único e suficiente Salvador. Porque quando Jesus entra em nossas vidas ele nos transforma de tal maneira que nos tornamos novas criaturas, nascemos de novo.
Nascer de novo envolve mudanças! Por Ele, nós necessitamos mudar. Não que Ele exija isto de nós, mas é natural, porque não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E se ainda resta algo em nós que ficou do velho homem, devemos pedir que o Senhor tire de nós tudo que não lhe agrada. Quando recebemos a graça de um ministério, de um dom, e quando fazemos um trabalho para Deus é necessário santificação de atos, gestos, caráter e costumes. Devemos nos despojar de tudo, nos esvaziar de tudo que é ruim para que Deus nos encha de unção e poder. Só podemos ser cheios se estivermos vazios e somente assim poderemos transbordar com a unção que o Senhor nos dá.
Nós somos e fazemos a diferença. Tudo em nós chama a atenção: como nos vestimos, como nos comportamos, o que bebemos e o que falamos. Porque estamos representando o nosso Pai Celestial, a igreja da qual somos membros e a nossa família.Por isso, como família de Cristo, devemos orientar, orar e mostrar o caminho aos filhos, sobrinhos, netos, irmãos, amigos e a toda e qualquer criatura. Ser exemplo, ser uma referência, jamais perder e nem deixar para trás o caráter de Cristo, porque o que o Senhor Jesus nos dá jamais podemos perder e é dever repartirmos com os outros. Devemos caminhar para frente sempre, sem jamais voltar para trás. Honrar a Deus sobre todas as coisas!Nós, querendo ou não, estamos vivendo os últimos tempos. Os selos já estão sendo abertos e tudo está sendo confirmado. O nosso tempo está resumido e tudo corre rapidamente. O inimigo está furioso e ele está correndo, mais que nós, os "de Cristo", para pegar quem está em cima do muro. Por isso, devemos estar bem espertos, atentos, com os ouvidos e olhos bem abertos para perceber os avisos e chamados de Deus. Não podemos deixar que nada nos separe do trabalho que fazemos para Jesus e do amor de Deus.Nestes últimos dias, tivemos perdas irreparáveis de pessoas abençoadas por Deus que foram para Jesus, mas deixaram um bom testemunho de amor, fé e trabalho incansáveis na obra do Senhor. Elas foram, mas deixaram um legado, uma herança maravilhosa de dedicação e fé. E nós o que deixaremos? Que exemplos somos?Isto sempre me faz pensar que devemos viver a vida vivendo em amor, fidelidade, santidade, amor ao próximo. Exemplo, referência, exercer e ser o caráter de Cristo,deixar fixada na mente dos nossos parentes, amigos, conhecidos e a todos que ouvirem falar de nós, não por nós mesmos, mas do Deus que nós servimos e que fez e faz em nós toda uma diferença de vida e caráter. Deixar saudades e deixar exemplos é fácil, mas deixar refletir para sempre o brilho de Jesus não é qualquer um que consegue, somente aqueles que forem perseverantes em Cristo.Deus abençoe grandemente a semana de todos.
Beijos,
Vera Rita F. da Cruz de Almeida
02 setembro 2009
Testemunhos no fim de semana
26 agosto 2009
Papo Sério
No dia 12 de setembro teremos mais uma reunião geral do grupo.
Na última reunião, logo após Moçambique, poucas pessoas foram, espero que nessa todos estejam presentes pois trataremos de coisas importantes. O Sérgio vai passar a pauta da reunião depois por e-mail.
Séra dia 12, sábado, às 12hrs (meio-dia) na Igreja, simmmmm....vamos almoçar na Igreja todos juntos e aproveitar fazer a reunião. Foi o único dia que achamos que todos poderiam, pensando já que o sábado é resrevado para as próprias oficinas do grupo, marcando o almoço não atrapalharia ninguém. Sendo assim, quem tem ensaio de manhã, já fica na Igreja e quem tem ensaio de tarde, chega meio dia pra almoçar. A reunião está prevista para terminar antes das 15hrs, para que o povo da tarde possa ensaiar, mas caso se estenda um pouco, as oficinas da tarde devem se adaptar a isso.
Precisamos da confirmação de todos!!!! Mande email para alguém da liderança confirmando ok!
24 agosto 2009
Evitando a gripe
Informamos que a apresentação do dia 9 de setembro na Unicenp foi cancelado por causa da gripe suína.
Está sendo agendado uma nova data para o começo do ano que vem.
Boa semana!
Fer
23 agosto 2009
O2 Quelimane
sobrou 1.885,00 entreguei ao Pr Alberto que é o Pr indicado pela AMPM - associaçao mocambicana de pastores e ministros, algo assim, entao o alberto q ta apoiando o O2 Quel, e vai ajudar a moçada a cuidar do equipamento, e o valor q sobrou vao comprar uma extensão grande e usar o dinheiro p repor alguma coisa p stomp, querosene p pirofagia, e manutenção dos pareio. fotos abaixo.
Deus os honre
19 agosto 2009
18 agosto 2009
11 agosto 2009
DESAFIO
Meu coração está cheio de alegria por sentir o mover de Deus em nós e por meio de nós. Glórias a Ele, que nos usa, mesmo sendo nós pecadores e imperfeitos. Para quem não participou da Escola Dominical de ontem, quando apresentamos um relatório mais detalhado do projeto Oxigenando Idugo, quero compartilhar as bênçãos reservadas pelo Senhor.
1) Um presbítero nos desafiou a ter um projeto anual missionário, sendo uma viagem nacional em um ano e outra internacional no ano seguinte.
2) O mesmo presbítero disse ter ficado tocado a investir em novos poços em Idugo.
3) Uma senhora da Igreja nos procurou querendo ofertar também mais um poço.
4) Muita gente nos abençoou com palavras de reconhecimento e estímulo pela seriedade do trabalho realizado e pelos resultados. Uma senhora me disse assim: Eu já sabia que o trabalho do Oxigênio era sério, mas não tinha idéia do quanto era importante.
5) A Jocum Campanhas quer que a gente abençoe a turma de ETED que passará seis meses na África compartilhando nossa experiência em Moçambique.
Compartilhamos essas bênção com o Conselho Missionário na reunião de domingo à tarde. O desafio de realizarmos uma viagem missionária por ano para que toda a Igreja possa participar, se envolver, ir, conhecer o campo e crescer em Missões foi apontado pelo presbítero Jordão como um sonho de Deus que vem sendo alimentado há 10 anos. VAMOS ORAR POR ISSO E PEDIR A REVELAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO EM NÓS PARA QUE ELE NOS DÊ DIRECIONAMENTO!!!!
Também a proposta de continuar investindo na abertura de poços em Idugo foi idéia bem aceita até pelo partor Juarez. VAMOS ORAR E PEDIR A MELHOR ESTRATÉGIA PARA ALCANÇARMOS ESSA META!!!!!
Fiz questão de compartilhar isso com todo o Grupo porque são frutos dos esforços e da dedicação de cada um de vocês. Que o Senhor continue sendo a fonte de inspiração e motivação de todos nós! Que possamos experimentar cada dia mais da presença do Espírito Santo em nossas vidas, para que possamos transbordar e frutificar.
Por favor, continuem a orar diariamente pelo Oxigênio e por nossa Igreja!
Por favor, mantenham-se presentes nos cultos de domingo e na comunhão dos santos!
Por favor, busquem cada vez mais intimidade com o Senhor, orando sem cessar e lendo a Palavra diariamente!
Sei que Ele fará maravilhas no meio de nós e nós temos que estar preparados para isso, com a casa arrumada e limpa.
APROVEITO PARA INFORMAR QUE NO PRÓXIMO SÁBADO TODAS AS OFICINAS TERÃO ENSAIOS NORMALMENTE!!!!!
Já temos compromissos importantes para este semestre, com viagem e impacto no CIC, e faremos a abertura da Conferência Missionária da nossa Igreja, além de uma apresentação especial para a Igreja.
Deus os ama e eu também os amo! Obrigado por estarem juntos neste ministério!
Em Cristo,
SERGIO WESLEY
07 agosto 2009
06 agosto 2009
RETOMADA DOS ENSAIOS DO TEATRO E CLOWNS
No próximo sábado, dia 8 de agosto, reiniciaremos as atividades normais da oficina de Teatro, mas com uma novidade: iniciaremos um trabalho mais focado em clown. Diante do sucesso da Graciosa e da Celine nos espetáculos de rua, queremos criar novos clown. Para isso, já estão convidados (ou convocados) o Guilherme, o Gabriel, o Petit, o Paulo, a Jandaia e a Vera. Se alguém desejar ter um clown, esta é a hora!!!!!
Sendo assim, espero por todos do Teatro no próximo sábado e por aqueles que querem iniciar o trabalho de clown conosco para a glória de Deus e a propagação do Evangelho da Salvação em Jesus Cristo.
Sábado (8), das 10 às 12 horas, na Igreja.
Até lá, sem gripe e com muitas bênçãos de Deus.
ESCOLA DOMINICAL - CLASSE CONJUNTA
Testemunho Karina - Jundiaí
Pude observar o trabalho das oficinas e a dedicação dos professores Sérgio, Tainá, Arthur, Fernanda, Gabriel, Rebeca, Larissa, Iru, Guilherme, Junia, Jandaia e Ana. O resultado de todo esforço foi apresentando em uma semana em diferentes bairros e muitas pessoas entregaram suas vidas a Jesus.
Enquanto aconteciam as oficinas, tive o privilégio de participar das visitações com a Ana, Paulo e com alguns pastores e pudemos pregar para dois públicos diferentes: pessoas que nunca ouviram falar de Jesus e pessoas que não buscavam um relacionamento íntimo no Senhor.
Muitas bíblias foram entregues para pessoas que tinham curiosidade de conhecer mais de Jesus, muitas casas foram abençoadas com as orações, muitas dúvidas com relação à palavra foram esclarecidas, muitos enfermos receberam orações e muitas sementes foram plantadas. Dois versículos que foram a chave de incentivo nas visitações: Lucas 4: 18-19 “ O Espírito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu para evangelizar os pobres, enviou me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vistas aos cegos, a por em liberdade os algemados e apregoar o ano aceitável do Senhor”.
Creio que muitas sementes foram plantadas ali em Moçambique e Deus diz na palavra que onde pisássemos a plantas de nossos pés o lugar seria abençoado. Todo esforço e dedicação da Igreja Presbiteriana de Curitiba em enviar cada membro do grupo Oxigênio, valeram à pena, pois Quelimane e Idugo foram abençoados. Em cada lugar que passávamos éramos os pés do Senhor, para cada lugar que olhávamos eram os olhos do Senhor e em cada vida que tocávamos eram as mãos do Senhor. Que Deus nos conceda a graça de vermos os frutos.
Deus seja Louvado e que Deus honre ao Grupo Oxigênio. Que vocês continuem levando esse NOVO FOLÊGO DE VIDA por toda a Terra.
Karina Nobre/ Jundiaí - SP
30 julho 2009
Recado do Céber
Ps. devolvam o Sr Scolari! se não................
velhote, pano de amianto, um meio metro chega, "jaime" <jaimeandradejr@hotmail.com>, esse é o cara q vem, chega aq dia 21, nao sei quando sai de cobra-cit. valeu
filho pega esse gajo, quebra ele, morde ele......
banho na jandaia..heheheh
amor obrigado por ungir a banheira!!!!! heheheh
Cid tu me A90As?
olha a faca!!!!!!!!! xuxu!
dai doa wigreja, mulugo ia cadi mone, mulugo ione mone dave, diloguiwa cuniwa - chequerau!
jandaia, cala a boca!
ana desencana!
a calça zara mem colou no meu cadaver.
beijos a todos q deixaram um rombo em meu coração e me abandonaram coletivamente.
saudade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
YHAWE os possua e os faça cadáveres!
cleber
28 julho 2009
Encontro Oxigênio
Somando lembranças
OI GENTEEEE!!!! Meu, que saudade de vcs!!!!! To rindo muito aqui com o email de vcs.... MUQUILATE!!AFASTARE!!!! hauahauahauahauaa ai ai ai....q saudade!!!!!!! Hj me senti perdida, acordei, a Larissa não estava do meu ladoA Ana não abriu a porta e acendeu a luz na minha cara dizendo: Bom dia meninas, vamos acordar? já são 7:00hNão pude emprestar o creme de cabelo para o GuilhermeNão pude concorrer a pia do Banheiro e o vaso sanitário com o BagalNão pude tomar banho com a TaináNão encontrei o Cid orando no ParolNão vi o 90 tocando violão e orando na salaNão vi o Claudio com a bolsinha de dinheiro na mão procurando pela Fer para calcular os gastos do diaNão encontrei com a Rebeca esperando pelo Sergio e pela Junia no quartoNão encontrei com o Paulo a me esperar pela visitação nas casasNão vi o Iru carregando materiais, arrumando chuveiros, ligando fios e som...Não ouvi a Jandaia dizendo: Tainaaaaaaaaa, vem aqui FILHA! e Tainá respondendo: O que é Mamãe?Não encontrei com o Cleber organizando e agilizando as coisas para nossas saídas diárias..Não senti o cheiro do café da DéboraNão escutei risos do Judá..... ai ai.....vou sentir falta de vcs, e vcs fizeram diferença na minha vida...Deus é perfeito! amo cada um de vcs!bjs!
Karina
voltei amando melhor... conhecendo a Graça de Deus melhor... e sendo melhor de tantas maneiras que nem sei ainda.mas a saudade é grande. Ps. Cid, tu me amas? ( Arthur)
90,
Você sabe que eu te amo.... ( Cid)
ontem cheguei em casa e não sabia o q fazer...pensei até em não desarrumar a mala hahahaainda na lista da saudade não podemos esqcer do: Trêeeis, quatro!Afastare, afastare!Muquilate, Muquilate!Seu AnaCiddo sorriso da EsmeraldaAquele Boa Noite conscientizador: Boa Noite vc está na Africa!..ou o Bom dia..." Vc já fez coco hoje?" hahaha... aaah sério, tannntas coisas...tô sentindo muita falta de todos vcs..Deus abençõe o retorno ao trabalho e aos estudos de todos,beijos com carinho,Larissa Casagrande.
Pois éé gente.. Eu to quase chorando aqui na agencia, trabalhando e lendo esses e-mails... Ahahaha Q saudades de vcs... deles.. do Sol.. e até do cecê da galera!.. Algumas lembranças: Amigo, assim não dá. Gente, 9h. silêncio. Mano Grabiele! Talixtu Daúcho ( Judá falando Calisto Gaucho) Filho, vamo pegar aquele gajo? ( Cléber chamando o Judá pra bater no Gui) Tem roupa no Achados e perdidos Chéin! Eu te amo noventa pentelho ( Cid.. o pentelho ele não falava, mas imaginava ) =) XEQUERAU igreja. ( Bagal)
Oi, gente!Foi muito bom voltar, rever a família, contar um pouco do que vimos, fizemos e sentimos - só um pouco porque não dá pra contar tudo de uma vez...mas agora o Cláudio está trabalhando e as crianças estão na escola, e eu ainda estou de folga do Phil... Deu saudade de vocês! Estou meio perdida aqui, parece que tá faltando alguma coisa...Já pegamos todos os bidons?Quem vai lavar a louça do almoço? Quem é o próximo a tomar banho?Alguém viu o meu cantil?Cadê o querosene?Compara uma HAINAVASIA pra mim?Estou indo para o TOTAL...Quem vai pra igreja a pé já pode sair...MAIRUAKANAKA (IÁAAA IÁAAA IÁ IÁ IÁ IÁ IÁ IÁ)XEQUERAU igreja!Já ouvi a música do vídeo de Idugo umas 9 vezes BAIÊEEETE! BAIÊEEEETE!Acho que vou demorar um pouco pra me readaptar... como se chama isso?Abraço, meus queridos lindosAmo vocêsTô com saudadeAna
Somando lembranças:Olha o chupa-chuuuupa... Fecha o zíper da barraca!Amigo, leva os pratos para a mesaTodo mundo com passaporte na mão!...o playmobil, o toy story, as gêmeas, o trator, o velhote, o Gabriélle, o Ana Cid, o mini chewbaccaEU ESTOU À PROCURA DA FELICIDADE, DA FELICIDADE, DA FELICIDADE...( Paulo)
Estou muito estranho tambem....Vovô, tentei te ligar ontem mas tava falhando a chamada....
Gente...e o PÉ DO LOPA?
Hahaha....
Muita saudade de todos! ( Iru)
cara q massa
muito obrigado por terem me enviado todos esses emails, agora me sinto vivo de novo e morrendo outra vez, q saudade, por favor, nao percam o contato conosco, lembro no aeroporto do paulo me perguntando se eu tenho familia em ctba, e eu respondi "sim, o oxigenio"
os amo
cleber
Saudades mesmo gente...acordei meio deprimida quando levantei hoje de manha e vi meu quartoo e nao estava num colchao de ar ou olhei pra cara da Karina!!!mas foi bom ver aqueles que eu tava com saudades...mas posso dizer que meu pai riu muito quando minha mae disso"SOU A VENDEDORA DE CHUPA-CHUPA AQUI DA ZONA!" usahshuauhsuahsuahsuAiii que suuxto!!Muitas saudades de voces...e daquela nossa rotina!!quero que chegue o fim de semana pra ver todos vocês!!! beiiijoamo voces!!Deus os abençoe ( Tainá)
Como bem disse a Fernanda, isso se chama choque cultural de retorno e o Cleber que nos conduziu tão bem nos preparando para tudo que iriamos viver, esqueceu desse detalhe. Não estávamos preparados para o retorno e estamos sentindo problemas de adaptação. Precisamos estar alertas para o caso de apresentar algum desses sintomas :
- querer falar sem parar contando com detalhes tudo que aconteceu e ficar ansioso querendo lembrar e contar tudo de uma só vez.
- sugerir para o marido trocar o filtro da cozinha que está com defeito por um mais natural e barato feito com 2 baldes sobrepostos.
- sugerir para o marido a compra de um fogão a lenha
- concluir que tem muuuito mais do que precisa
- sentir saudades de café tropeiro
- querer mostrar pra todo mundo TODAS as fotos arquivadas
- acordar 1 hora da madrugada sem sono pois representaria 6 hs em Quelimane
- acordar de madrugada para ir ao banheiro e sentir falta dos companheiros de quarto
- tomar banho e sentir falta de aguem batendo na porta ou de alguem ficar junto conversando.
- se sentir estranho quando se vê arrumado para o trabalho ou faculdade
- etc... etc...etc....
Saudades
Jandaia
26 julho 2009
DE VOLTA AO BRASIL
25 julho 2009
SAINDO DE MOÇAMBIQUE RUMO A ÁFRICA DO SUL
24 julho 2009
DIA DE VOLTAR PARA O BRASIL
Despedida de Quelimane
6:00 – despertar
7:00 – tempo de oração
7:30 – café da manha
8:00 – caminhada para a igreja
8:30 – estudo sobre Reconciliação
9:00 – divisão em oficinas
12:00 – almoço
14:00 – duas equipes: palestra de saúde e atividade com as crianças
16:30 – apresentação nos bairros, por conta das oficinas
19:30 – jantar
21:00 – hora do silêncio
22:00 – dormir
Neste período de intensa atividade vimos Deus agir em nós e através de nós, como temos orado. Deus nos tratou em nossos relacionamentos dentro do grupo, com a família do Cléber e da Débora, em nossa vida espiritual, no entendimento do que é fazer missões e no entendimento do nosso ministério. Oramos para que mesmo não estando aqui, o Senhor continue a nos falar através deste tempo em Moçambique.
O trabalho com as crianças foi muito abençoadorr. Todas as tardes começamos com histórias bíblicas e encerramos com a apresentação do PALHAÇO CHAPECÓ. Em quatro dias de trabalho nos bairros tivemos mais de 500 crianças dentro das instalações das igrejas, que são sempre muito modestas.
As palestras de saúde com os adultos também foram canal de bençao. Homens e mulheres das igrejas e convidados participaram sempre acompanhados dos pastores, em seus respectivos bairros. A contribuição da Monica, da Kathlin e do Vicente (missionários da CFI - trabalhadores de Cristo no mundo) nos trouxe alegria. Também nos fez lembrar que é Deus quem está no controle e quem planeja todas as coisas.
Ontem a noite (quinta-feira) celebrar o amor de Deus em nós, nos confraternizamos, oramos, e tomamos a ceia. Fomos muito abençoados com um jantar em volta da fogueira e com as palavras do Cleber sobre o agir de Deus em nós. Ele nos falou sobre sua visão do grupo, e nos edificou com palavras de exortação, unidade e amor.
Oramos, louvamos, choramos, e glorificamos o nosso Deus por tudo...
“ por tudo o que tens feito,
por tudo o que vais fazer
por Tuas promessas, e tudo o que és
eu quero te agradecer, com todo meu ser
te agradeço, meu Senhor...”
23 julho 2009
Abençoando as igrejas
DESPEDIDA
20 julho 2009
17 julho 2009
Acompanhe o diário do CID- (em construção)
Hoje acordamos um pouco mais tarde porque iriamos conhecer a praia de Idugo e tomar um banho no Oceano Índico. Tomamos café, aquele “tropeiro”, que mesmo a Ana ter colocado mais pó, ele ficou mais fraco, pois ela não sabia o quanto de água o Cleber tinha colocado na panela ontem. A mesma geléia mas o Tomás chegou para nos acompanhar até a praia trazendo pão local. O pão é meio arredondado, parecido em formato com nosso pão d’água em Curitiba, de textura como um ciabatta, mas em sabor, de pão. Nem o sabor do pão d’água, nem ciabatta, aliados a uns grãos de areia no meio. Mas muito bom e com aquela geléia vermelha... melhor ainda. Depois do café tivemos nossa devocional e meditamos sobre o Salmo 8, destacando as maravilhas da criação de Deus e lembrar que das crianças, que nos cercava dia e noite, sai o perfeito louvor. Depois, fomos caminhando para a praia, cerca de 3 km de onde estávamos. No caminho, muito sol e o Cid foi conversando com o Tomás quando ele contou como foi parar como missionário na ilha. Ele foi lá a primeira vez em 2005, com um lider que fez a ele o desafio de ficar ali e pregar o amor de Cristo aquele povo. Tomás respondeu que nem amarrado iria para lá. Seu lider respondeu que Deus poderia fazer com ele o que fez a Jonas. Saiu da ilha e foi trabalhar em outro lugar. Mas sentia que Deus tocava seu coração pelo povo Moniga e ele começou a orar com sua mulher, a Guida, pedindo a direção de Deus. Sentia que deveria voltar para conhecer melhor a ilha e o povo Moniga, mas não queria falar com seu lider e estava em dificuldades financeiras para ir lá. Descobriu, então, que sua mulher tinha uns sapatos que não lhe serviam mais e resolveu vender esses sapatos. Com o dinheiro dos sapatos ele comprou carvão para sua casa e o restante do dinheiro comprou passagem para ir a ilha. Devemos fazer um parênteses aqui. O carvão é fonte de energia, fogão e as familias dependem muito de ter carvão em suas casas para cozinhar. Também, não existe uma condução específica para a compra de passagem, mas sim transportes de caminhão onde cerca de 40 a 60 pessoas se amontoam numa carroceria e vão ao seu destino. E assim Tomás chegou à ilha de Idugo, agora por conta própria e sem o conhecimento do seu lider. Quando voltou a Quelimane estava decidido a ir morar na ilha e trabalhar pela conversão do povo Moniga. Voltou para a ilha em 2007, agora com o apoio do Cleber, para aprender a língua local e fazer amigos, ganhar a amizade e a confiança do povo para poder falar do amor de Deus. Sua condição de moradia é a mesma do povo da ilha. A praia é muito bonita, mas hoje o mar estava agitado e por isso os pescadores não puderam ir pescar. Chamam de mau tempo, apesar do sol escaldante. Como são canoas e não barcos pesqueiros, eles não saem por causa do vento forte que faz muitas ondas. Pouco antes de chegarmos à praia passamos por um poço onde as mulheres retiram água. Esse poço é uma mina onde as mulheres esperam a água brotar e retiram a água aos poucos, revesando entre o que é colocado no balde e o que as crianças bebem ali na hora.
E por todo o caminho, sempre acompanhados de muita criança. Alguns entraram na água, brincaram de bola com o pessoal da ilha foram ver as dunas, brincamos na areia com as crianças, enfim, tudo o que se faz numa praia. Num determinado momento o Sérgio Wesley deitou na areia para descansar e imediatamente uma pequena multidão de aglomerou em volta dele.
Dia 8 de julho (quarta-feira) – Dia no mercado
Acordamos às cinco da manhã, pois às sete horas pretendíamos estar mercado onde o grupo faria sua primeira apresentação. Estava frio e o Cleber, logo cedo, começou um fogo com carvão – claro que do lado de fora da casa – para esquentar a água do café numa grande panela. Enquanto saia o fogo e a água esquentava, descobrimos que o coador havia ficado em Quelimane. A Jandaia foi buscar a meia que havia ganho no avião, pois era novinha, mas resolvemos fazer café tropeiro, colocando o pó direto na água e depois jogar uma brasa quente para decantar o pó. Também, não tínhamos pão, pois era muito cedo para o Tomás chegar com o pão comprado em Idugo mesmo. Tomamos nosso “chafé” com bolacha que o experiente Cleber, já acostumado a ir em Idugo, havia levado. Também, abrimos uma lata de geléia que ninguém conseguiu saber de que era. Apenas que era uma geléia vermelha, meio gelatinosa, e doce. Após o café, fizemos nossa devocional, cantamos, oramos e fomos para o mercado, sempre acompanhados de um grande grupo de crianças. Antes, passamos num poço que era usado pelas mulheres para retirrar água, na verdade, um buraco com água barrenta e suja. Esse poço já não é mais usado, pois bem próximo dele está um dos poços colocados pela IPC, na casa do Carlitos.
Ao chegar no mercado, depois de uma longa caminhada de mais ou menos 2,5 km, fomos surpreendidos por uma pequena multidão que colava ao nosso redor, criancas e adultos, observando cada detalhe da preparação para a apresentação. A cada passo, a multidão acompanhava. Isso, de certa forma, nos fez sentir recepcionados. Não precisamos pedir para que chegassem a nós para nos assistir; em fração de segundos estavam todos sentados esperando por nossa “performance”. Antes de cada apresentação o Sérgio falava e o Tomás traduzia na língua Moniga. Apresentamos stomp, o teatro criação, malabares e Palhaço Chapecó. Dava para ver nos olhares das pessoas a carência por algo diferente, a carência por algo novo, a carência por uma palavra que trouxesse alegria e também esperança.
Ao final da apresentação distribuimos pirulitos para as crianças e tivemos oportunidade para conversar com as pessoas que falavam português sobre o amor de Jesus. Quando percebíamos que alguém lia, entregávamos a ele um Novo Testamento, dizendo que era um livro transformador de vida e líamos alguns trechos com eles.
Na parte da tarde Irú, Cláudio e Cléber foram fazer a instalação do motor a diesel, também comprado com recursos que enviamos, para colocar energia na cada do Tomás, enquanto o resto da equipe ficou na casa de Carlitos interagindo com as crianças e adultos que nos rodeavam. Tomamos água e comemos coco, natural da ilha, buscamos água do poço e preparamos o banho. No findar do dia voltamos ao mercado para levar o cinema ao ar livre para o povo da região. Montamos um telão grande que o Cleber emprestou e assistimos o filme “Razão para cantar”, dublado em português, com uma verdadeira mutidão ao nosso redor.
Na volta do mercado, cerca de 22h30, o luar praticamente clareava o caminho nas trilas que as lanternas até atrapalhavam. Chegamos na casa do Carlitos e comemos um arroz com lagosta. À tarde compramos seis lagostas para as dezenove pessoas que estavam ali na casa (além dos 15 da IPC, a Karina, uma jovem de Jundiai que nos acompanha, o Cleber, a Rosita e a Esmeralda, que faziam nosso almoço). Antes do jantar, uma surpresa: a Esmeralda chegou com um balde de água morna e com uma panelinha de plástico jogava água em nossas mãos para lavarmos antes do jantar. Cansados, depois do jantar, fomos dormir.
Dia 7 de julho (terça-feira) – Chegando em Idugo
De volta ao caminhão, de volta aos solavancos. Quanto mais próximo do rio para fazer a travessia, pior ficava a estrada, mas achavamos que faltava pouco para chegar na travessia, mas o caminhão ainda rodou mais três horas. Num determinado ponto, paramos novamente e alguns de nós preferiram ir a pé, pois o cansaço da noite sem dormir, sentados e chacoalhando ali naquele banquinho da carroceria foi uma prova de resistência muito grande para nós todos. Finalmente, cerca de 9 horas depois chegamos às margens do Rio Muriade Tomás estava lá, com um grupo de homens de Idugo para nos ajudar com a bagagem e carregar toda a carga que levamos. As meninas, o Sérgio e o Cid atravessaram primeiro, numa canoa com dois remadores e um timoneiro e a travessia, tranquila, de cerca de 1 km, durou apenas 20 min. Assim, depois de tanto tempo de preparo, chegamos para oxigenar Idugo.
A canoa voltou para buscar o restante do pessoal e a carga levada. Pelo menos mais duas viagens. Na ilha, caminhamos até a casa do Tomás onde vimos o poço perfurado com os recursos da IPC e as mulheres carregando água. Deus deu a Ana a promessa de abençoar todo a terra onde nossos pés pisassem, então registramos nos passos e pisamos uma grande área da ilha.
Até que todo o restante do grupo chegasse, dormimos, no chão no quintal da casa do Tomás, de qualquer jeito, pois qualquer chão duro era muito melhor que a carroceria chacoletante, fria e cheia de pó daquela noite. Enquanto esperávamos, achando que estávamos esperando muito, a Ana perguntou a Guida, mulher do Tomás, se ela sabia onde ficariamos hospedados, e se poderíamos nos dirigir ao local. Ao que ela respondeu: “Sim, eu sei onde ficarão, e podemos ir, mas vamos esperar o irmão Cléber e o meu esposo; eles dirão que que faremos.”Neste momento começamos a perceber nossas diferenças culturais. Quando o grupo todo se reuniu, já tinha passado do meio-dia e a Guida havia preparado nosso almoço. Agradecemos a Deus por aquele momento, por todos estarmos bem, pela viagem e almoçamos pato com arroz. No início da tarde, fomos para a casa do Carlitos, onde seria nossa base. No caminho uma fila de crianças iam atrás, falando na língua Moniga, e pudemos ter nosso primeiro contato com o povo, olhando as casas cobertas de folhas de coqueiro, aquelas mesmas casinhas que víamos pelo Google Earth, pelas quais nós oramos em Curitiba. Quase perto da casa do Carlitos, passamos pela casa do Ana Povo, um senhor de 87 anos, bastante respeitado e conselheiro dos administradores da ilha. Na língua Moniga, “Ana” quer dizer Senhor, como falássemos no Brasil, Sr. Povo. O seu nome, de fato, é um nome mulçumano, mas ele é conhecido na ilha como Ana Povo. Ele nos apresentou sua esposa, uma senhora vestida com duas capulanas bem coloridas, com predomiância da cor amarela na sua roupa, destacando-a das demais senhoras a volta.
Mais alguns metros, chegamos na casa do Carlitos, que tem três quartos, sem móveis ainda pois eles só irão mudar para Idugo em janeiro, uma varanda que rodeia praticamente toda a casa e um cômodo separado, na frente da porta da entrada, que é a cozinha. Aqui em onde estamos as mulheres cozinham, lavam a louça, enfim, fazem todo o trabalho doméstico no chão, arcadas 90 graus e, algumas, ainda com uma criança presa nas costas amaradas com a capulana. O “fogão” é um brazeiro feito com carvão ou lenha. As moças se acomodaram num quarto, os rapazes no outro, Sérgio e Junia no quarto menor. Cleber levou uma pequena barraca e pediu para os dois mais “idosos”, Cláudio e Cid, que se acomodassem na barraca.
Assim, nossa tarde foi nos arrumarmos naquela casa, coberta com folhas de coqueiro. A casa de banho e o banheiro ficavam mais acima da casa e fomos, então, apresentados pelo Cleber do local onde tomaríamos banho frio de canequinha e usaríamos como banheiro: um local para as mulheres e outro para os homens. Guilherme descreveu o local como “tenso”.
Fizemos nossa refeição e nos acomodamos durante o dia, sempre acompanhado dos olhares curiosos das crianças e de alguns moradores, ao mesmo tempo que nos adaptávamos às condições, principalmente para apanhar a água para o banho. Depois do jantar, arroz com camarão (dois a três camarões por prato), nos reunimos para uma devocional e orarmos juntos. Cid falou da dificuldade que passou naquela noite e lembrou de Isaias 6, que é muito fácil ler esse texto sentado nos bancos confortáveis da nossa igreja, com ar condicionado, mas é difícil o chamado de Deus e que a medida que o tempo passava a pergunta que vinha a mente era: quem enviarei? Quem irá a Idugo falar do amor de Deus? Quem irá passar por uma viagem, uma noite como essa, para falar a esse povo de Idugo? E nós dissemos: Senhor, enviá-nos e lá estávamos com um propósito que começaria no dia seguinte. Após a devocional, começamos a cantar e as pessoas começaram a chegar e foi assim que aprendemos nossa primeira canção na língua Moniga, traduzida do dialeto falado em Quelimane pelo próprio Tomás.
A’Iesu araka
Neteque nima cocoro
Uma canção que diz que quando as trombetas tocarem, todas as línguas, todos os povos, dobrarão seus joelhos reconhecendo Jesus como Senhor e Salvador. Cantamos juntos, oramos e fomos dormir.
Dia 6 de julho (segunda-feira) – Primeiro dia em Moçambique
De noite, chuva; às vezes forte, às vezes fina, mas um friozinho de Curitiba. Acordamos cedo, cada um a seu tempo, descansados da viagem. Tomamos café juntos e tivemos nossa devocional. Cid falou sobre Salmo 17.7-8, que Deus nos cuida como sua menina dos olhos, à sombra de suas asas, da mesma forma com que fomos acolhidos na casa da família Cleber-Debora-Juda. O Cleber falou a respeito do texto de Isaías, da vingança de Deus. Que viemos com essa tarefa, vingança contra a opressão islâmica, a colonização portuguesa, colonialismo das ongs, e uma série de coisas que oprimem esse povo. Após o café, Sérgio fez a distribuição das tarefas do dia: trocar dinheiro, fazer compras do material e mantimento para levar para a ilha, comprar o material para as oficinas que não pudermos trazer e se preparar para o ensaio. Também fez a escala de trabalho de cada um para ajudar na limpeza, no almoço e quem sai para as compras. As moças sairam para comprar capulanas e os homens para o mercado ver o material para o “stomp”. À tarde, o grupo se dedicou ao ensaio das peças serão apresentadas na ilha, Cleber, Iru e Cid foram fazer o final das compras e preparo para a viagem. Sairemos à meia noite, de caminhão, levando suprimentos, um freezer, um motor à diesel para a energia e nossa bagagem. Viajaremos sete horas na madrugada na boléia de um caminhão em estrada não muito boa. A previsão de chegar no local da travessia é às 7 da manhã e a travessia deve levar em torno de 20 minutos. Só não sabemos como chegaremos lá. À noite, após a janta, tivemos um momento de oração e louvor. Estava conosco a Esmeralda, irmã da igreja aqui de Quelimane, e Rosita, esposa do Carlitos e os proprietários da casa onde ficaremos hospedados em Idugo, e sua filhinha, Rebeca.
Faltava 15 min para a uma da manhã quando saimos da casa do Cleber, empilhados naquela carroceria e se acomodando a cada buraco. O Noventa pegou o violão e começamos a cantar, pois nada podíamos fazer naquela situação. A medida que o caminhão andava, o vento frio entrava pelas frestas e percebemos que tínhamos que tirar nossas cobertas e acomodar nossos “sentantes”, pois em menos de meia hora de viagem o que poderíamos chamar de conforto, a bancada lateral, já estava bem desconfortável. Entrando a madrugada, num asfalta bastante emburadado, mas estavamos contentes, o pessoal se acomodando aos poucos, brincando e cantando. Muito frio. Depois de um tempo, o caminhão entrou por uma outra estrada vicinal, agora sem asfalto, e parou. Os moçambicanos que estavam conosco começaram a abrir a lona e nós pedimos para deixar fechada, pois o vento era muito frio, mas eles nos disseram que era para ventilar pois teríamos muito pó pela frente e que precisava arejar. Assim, ficamos na dúvida, se frio ou pó: preferimos o frio. A medida que o caminhão andava naquela estrada esburacada o pó levantava e nós ali, com pó e com frio ao mesmo tempo. De hora em hora a Jandaia perguntava as horas que não passava e nem o caminhão parava. Pulos, solavancos, frio e pó... e assim foi a noite inteira. Quando o dia clareou o caminhão parou e todos começaram a se ver cheios de pó. Nossos cobertores (que tinhamos para usar em Idugo), nossas roupas, absolutamente tudo estava coberto de pó. O Cid, que ficou na parte mais traseira da carroceria, estava parecendo um boneco de barro de tanto. Os meninos queriam vendê-lo em Morretes, como boneco de barro. O Sérgio chegou a fotografar o óculos do Cid que estava puro pó. A blusa clara da Ana, mudou de cor, o cabelo da Jandaia, vermelho e assim íamos nos descobrindo e, graças a Deus, tudo levado no bom humor. Deus nos permitiu experimentar a unção do riso, naquela noite. O corpo todo doia, as condições eram precárias, mas ríamos a todo tempo. Verdadeiramente, a alegria de Jesus transbordou em nós.
Dia 5 de julho (domingo) – Ainda viajando
Chegamos cedo em Johanesburg e foi bem tranquila a passagem neste aeroporto, que é grande, moderno e com um inglês de sotaque difícil. Também tivemos oportunidade de tocar e cantar no aeroporto, oramos em grupo também, e novamente fomos abordados por pessoas que são cristãs ou que reconheceram a música... É maravilhoso carregar a bandeira de Jesus Cristo por todo lugar onde nossos pés podem pisar. Chegamos em Maputo quase meio dia e a mala da Larissa não chegou. Estava lá para nos receber o Nilton, missionário da Jocum em Maputo. A novidade de chegar em Maputo, fotos, conversas fomos os últimos a sair do avião e passar pela migração. Também gastamos tempo no problema da mala da Larissa, aliado à demora em liberar nossos passaportes na migração, acabamos nos atrasando ainda mais e quase perdemos o voo para Quelimane. Mas acabamos conseguindo despachar as malas, fazer o check in e, de novo, fomos os últimos a entrar no avião. Chegamos em Quelimane (as malas também) e lá estava o Cleber, o Judá e mais dois pastores nos esperando no aeroporto. Junto com eles fizemos um círculo, dentro do aerporto e oramos agradecendo a Deus pela viagem. Os irmãos que nos esperavam estavam com três carros e fomos direto para a casa do Cleber, Debora e Juda, onde estamos todos hospedados: os homens dormindo numa barraca no quintal e as meninas dentro da casa. Conversamos, cantamos e nos instalamos. No final da tarde, tinha uma galinhada, deliciosa, preparada pela Debora, além do café, das geléias feitas por ela também. Ao redor da mesa pudemos orar, agradecer pela viagem, pelo alimento, pela casa que nos acolhe. Sentimo-nos acolhidos, como uma galinha acolhe seus pintinhos sob suas asas.
Dia 4 de julho (sábado) – Dia da viagem
A noite foi rápida para alguns e longa para outros que não conseguiram dormir. No final da manhã estávamos no aeroporto para o início da nossa viagem. O tempo havia passado rápido, pois após o preparo de tantos meses estavamos ali, prontos para a viagem. Surpresa o número de pessoas da igreja que estavam lá para nos abençoar e dar seu abraço e desejar sucesso na viagem. O Sérgio Wesley chegou a anotar o nome de cada um, cerca de 100 pessoas. Logo ao embarcar em Curitiba fomos identificados como filhos do Senhor Deus, os funcionários nos perguntavam "que música era aquela que ouviam do saguão, quem são vocês", todos com sorriso nos lábios e com alegria em nos atender... A saída de Curitiba atrasou e chegamos em São Paulo em cima da hora para pegar o voo para Johanesburg. Fomos os últimos a entrar no avião, na correria. Como chegamos tarde, nossos lugares foram trocados e acamos viajando separado. O voo foi bom, o Cláudio, no jantar achou pouca a comida e pediu as duas possibilidades de cadápio. O dificil foi entender o sotaque do inglês dos comissários e dai a dificuldade em escolher o que comer. Na dúvida, pedimos o “the same”, aquele que o vizinho havia pego. No nosso horário, café da manhã a uma da manhã.
Dia 3 de julho (sexta-feira) – Véspera da viagem
Iniciamos o dia, em oração, na igreja, desde às 6h30. Lemos Isaias 52 falando da adoração a Deus, que olha o aflito e ao que treme diante da Sua Palavra. Estava conosco o casal Cibele e Dada, o Rev. Juarez e alguns de nossos familiares. O dia foi cheio de espectativas diante dos últimos preparativos além dos nossos próprios trabalhos.
15 julho 2009
Quarta feira
Estamos a visitar e a treinar...
Da mesma forma que fizemos ontem, hoje alguns acordaram as 6:00, outros as 6:30 e nos preparamos para nosso momento de oraçao - das 7:00 as 7:30. Café da manha logo em seguida e caminhamos para o local das oficinas.
OFICINAS
Pirofagia - Arthur e Fernanda começaram a trabalhar com fogo, até aqui estavam a ensinar os movimentos e a ministrar aos participantes.
Teatro - Sérgio e Tainá já conseguiram ensinar três peças - CAIXA, SUICÍDIO e CRIAÇAO.
Malabares - Gabriel, Rebecca e Larissa já fizeram toda a portagem, e vale dizer que sao muito corajosos e rápidos nisso; e ontem confeccionaram as bolinhas, argolas, bandeiras e swings. Hoje começaram a trabalhar com estas habilidades.
VISITAS
O pessoal designado para visitar as casas dos bairros também está trabalhando muito com os irmaos daqui. Cada equipe tem feito uma média de 13 visitas por dia, gastando tempo para conhecer da realidade de cada casa, dar oportunidade para contarem seus problemas, e seus pedidos de oraçao. A predominancia religiosa aqui é muçulmana, entao, alguns nao nos permitem orar ou ler a Bíblia. Mesmo assim nos despedimos desejando que Deus os abençoe.
O contexto dos bairros em Quelimane é muito parecido com o da Ilha de Idugo no que diz respeito a infra-estrutura, saneamento básico, fornecimento de água, instalaçoes das casa, escassez de comida e de medicamentos. Mas Deus tem nos dado porçoes da Sua Palavra para compartilhar com cada um daqueles que Ele mesmo, o próprio Deus tem nos dado a encontrar, ora de fortalecimento na fé, ora de apresentaçao do plano de salvaçao, ora de promessas. Também nos pedem que oremos por seus enfermos, por demônios que nao permitem as crianças dormirem a noite, e as fazem falar línguas que os pais nao entendem, enfim. No dia de hoje, foram Cid, Karina, Ana, Paulo e Guilherme, sempre acompanhados de pastores e de irmaos da Igreja de Cristo aqui.
No final desta tarde, o Pastor que acompanhava a Ana, Paulo e Guilherme pediu que lhe dessem as referências que usaram, também pediu que lhe dessem uma Bíblia. O Pastor que acompanhava a equipe no dia de ontem disse que gostaria de ter pelo menos duas Bíblias para manter na igreja, já que nao pode oferecer a todos, assim, as pessoas se dirigem até o local, lêem e outros poderao fazer o mesmo.Verdadeiramente, Deus tem agido em nós e através de nós. Para Sua Glória!!!
ALIMENTAÇAO
Da mesma forma que aconteceu ontem, Cláudio e Cléber continuam a nos abençoar preparando nosso jantar. Ontem comemos espaguete, e hoje camarao no bafo, e arroz com molho de camarao. Acreditem, depois de um dia de muito trabalho e de provar do Senhor, Ele ainda nos surpreende com esse cardápio e carinho dos irmaos. Em todos os almoços, a Débora nos abençoa liderando as voluntárias que estão a cozinhar.
Grandes coisas o Senhor tem feito! Aleluia!